segunda-feira, 28 de março de 2011
ir ao encontro - registro de 13/03/2011
domingo, 20 de março de 2011
Relato dos depoimentos Fase : Ir ao encontro - Confiança
1o
A fase Ir ao Encontro a conduziu a um terminal: Guadalupe - ponto de chegada e partida de moradores da região metropolitana da cidade de Curitiba, com a seguinte pergunta: A confiança é a última que morre? Segundo ela, seu primeiro interlocutor fora um senhor velhinho, com voz cansada, muitas rugas e olhar doce. Apesar destes atributos ele se mostrou um tanto desconfiado quando lhe fora feito a pergunta. Duvidou que havia honestidade. Titubeou em responder. Porém confessou que para ele a confiança não morre nunca ou é a última que morre porque de verdade “não dá pra duvidar a vida inteira”.
2o
O segundo era uma senhora vendedora (ilegal) de cigarros, os quais ela equilibrava na plataforma do terminal aguardando comprador. A senhora responde com um imenso sorriso, sem reservas, iluminada. Parece uma índia, cabelos compridos e conversadeira. Diz que acredita que a confiança é sim a última que morre porque perder a esperança equivale a perder tudo. Acaba por dar conselhos e insiste como quisesse ou precisasse nos fazer crer que é preciso Confiar Sempre.
3o
A terceira a responder se a confiança é a última que morre é uma mulher que também trabalha na plataforma. Uma Gari de fala aberta e alma tocante que suscitou um grande desejo de abraça-la. Alguém cuja simplicidade espelhava o que havia de especial no Ser humano. Paradoxalmente a Senhora Gari dizia não confiar em nada nem ninguém, por isso mantinha olhos atentos até nas costas. Contou que era casada há 23 anos com o mesmo homem sem nunca nele confiar e disse ainda que tinha filhos, mas que não sabia o quê aqueles seres humanos, paridos por ela, eram no mundo enquanto “pessoas humanas”. Confessou que muitas vezes sai de casa para o trabalho chorando por dentro e mesmo assim, quando encontra outra pessoa pelo caminho sorri, afinal, trata-se de uma “pessoa humana” ao seu lado. Se encontra, por acaso, alguém que viu uma única vez, Ela dirá Oi e vai sim, parar e cumprimentar. Quando o marido desconfia de sua abundante simpatia ela replica: é uma pessoa humana que passou por mim, eu conheço (ou não conheço) e cumprimento.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Ir ao encontro
sábado, 12 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
Para Nóia
Ao sair para a rua é bom começar pisando com o pé direito. Se você resolveu sair mesmo com a sua mãe gritando: “Vem pra dentro menina... a rua é perigosa!” Cuidado! Segure sua bolsa na frente e bem na vista, não fale com estranhos, e se alguém lhe oferecer alguma coisa não aceite. Nunca ande sozinha, e dê a mão para a sua mãe para atravessar a rua, caso for sozinha olhar para os dois lados mais de uma vez (pode também olhar para cima pois poderá vir um carro a 190Km/h). Todo cuidado é pouco. Deixe o dinheiro separado para o ônibus e nunca mostre a carteira, de vez em quando olhe para trás para ver se ninguém esta seguindo, se tiver alguém com cara de suspeito atravesse a rua.
Na rua todos são suspeitos.